A sobredotação na Região Autónoma da Madeira: desenvolvimento de políticas e práticas educativas

A atenção à sobredotação e a alunos com altas capacidades, na Região Autónoma da Madeira (RAM), tem sido referenciada pelo seu pioneirismo no contexto português. Neste artigo descreve-se a evolução desde os anos 90 dos mecanismos de atendimento das crianças e adolescentes com elevadas capacidades, e...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Antunes, Ana Pereira (author)
Outros Autores: Almeida, Leandro Silva (author), Miranda, Lúcia Cerqueira (author), Xavier, Joana Oliveira (author), Ramos, Conceição (author), Raffan, Johanna Magreta (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.13/2948
País:Portugal
Oai:oai:digituma.uma.pt:10400.13/2948
Descrição
Resumo:A atenção à sobredotação e a alunos com altas capacidades, na Região Autónoma da Madeira (RAM), tem sido referenciada pelo seu pioneirismo no contexto português. Neste artigo descreve-se a evolução desde os anos 90 dos mecanismos de atendimento das crianças e adolescentes com elevadas capacidades, e respetivo enquadramento legal. Os dados foram recolhidos a partir de entrevistas a alguns dos intervenientes neste processo e através da consulta de documentos disponíveis. Assim, foi possível organizar o percurso histórico da sobredotação na Madeira, apresentando um breve enquadramento da emergência do apoio à sobredotação e descrevendo três fases sequenciais do mesmo: (a) Implementação de serviços de atendimento; (b) Consolidação da prestação de serviços; e (c) Serviços prestados na atualidade. De uma forma geral, apesar da evolução e modificação dos serviços, o investimento tem-se centrado no processo de identificação e de intervenção, na formação e na prática baseada em evidência, procurando fazer convergir as atuações com as orientações internacionais na área. Apontam-se algumas reflexões sobre as políticas públicas na área da sobredotação, tendo como premissa a escola inclusiva e uma melhoria de serviços que promovam a igualdade de oportunidades e a diferenciação das práticas educativas, em função das características e necessidades de cada aluno.