Resumo: | O processo de formação é indispensável para a optimização da qualidade dos cuidados de enfermagem e cabe aos enfermeiros atribuir-lhe a importância devida. Encarando a formação como algo útil e inovador, o enfermeiro pode desenvolver um trabalho digno das suas competências e atributos. (Martins, C. e Franco, M. 2004). Este relatório reporta-se aos estágios que compõem a estrutura do Curso de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica (EEMC) da Universidade Católica Portuguesa (UCP). Estão organizados em três módulos, cada um com uma carga horária de 180 horas de contacto com os doentes. Destes, foram efectuados dois, no Hospital São Teotónio E.P.E. (Entidade Pública Empresarial), nomeadamente, Módulo I – Serviço de Urgência Geral, realizado no período compreendido entre 26 de Abril e 26 de Junho e, Módulo III – Serviço de Nefrologia/ Diálise, que se desenvolveu no período de 04 de Outubro a 30 de Novembro, ambos do ano de 2010. O documento que se apresenta pretende ser uma reflexão crítica acerca do percurso de aprendizagem, dando relevo às competências adquiridas e, igualmente, às dificuldades que foi ultrapassando no dia-a-dia, tendo por base os pressupostos que norteiam a profissão de enfermagem e visando o alcançar dos objectivos propostos em projecto de estágio. Assim destacam-se os objectivos gerais que são: -Saber aplicar os seus conhecimentos e a sua capacidade de compreensão e de resolução de problemas em situações novas e não familiares, em contextos alargados e multidisciplinares, relacionados com a área de Especialização em Enfermagem Médico – Cirúrgica (EEMC). -Demonstrar capacidade para integrar conhecimentos, lidar com questões complexas, incluindo soluções ou emitir juízos em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo reflexões sobre implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem dessas soluções e desses juízos ou os condicionem. -Ser capaz de comunicar as suas conclusões, e os conhecimentos e raciocínios a elas subjacentes, quer a Especialistas quer a não Especialistas de uma forma clara e sem ambiguidades. A aquisição de competências como destreza técnica, planificação e tomada de decisão em contexto de urgência e de doença renal, representou uma mais-valia na abordagem ao doente crítico. A elaboração e apresentação de estudos de caso e formações em serviço contribuíram para a consolidação deste percurso formativo
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