Resumo: | Atualmente, a palavra sustentabilidade apresenta-se como uma problemática crucial a nível mundial. Esta questão resulta da interferência humana desequilibrada, da qual resultou o aquecimento global, comprometendo assim a própria vivência e causando mudanças em diversos paradigmas. Um dos fatores que mais influenciam este desequilíbrio ambiental é resultante do uso, por vezes pouco racional, da energia, sendo necessário adquirir uma postura mais sustentável em relação ao planeta. Em Portugal, o setor dos edifícios a seguir ao setor dos transportes é aquele que mais consome energia, o que contribui significativamente para a emissão de gases com efeito de estufa (GEE). Este consumo de energia nos edifícios de habitação é derivado de muitos fatores, principalmente o uso intensivo de dispositivos de aquecimento, arrefecimento ou iluminação, e também a existência de edifícios sem isolamento térmico ou com falta de inércia térmica. Perante estes fatos, o presente trabalho pretende identificar medidas passivas e estratégias de reabilitação energética de edifícios habitacionais existentes em Portugal para a otimização do seu desempenho energético e de forma a alcançar reduções nos consumos energéticos e de forma a melhorarem o seu conforto térmico. Neste contexto, de forma a verificar as melhores possibilidades e entraves de reabilitação energética do setor dos edifícios, é estudado um caso real: 2 edifícios de habitação multifamiliar constituídos por 30 frações construídas com custos controlados na freguesia de Parada de Cunhos concelho de Vila Real. Para o cálculo da eficiência energética do objeto em estudo é utilizada a metodologia de cálculo simplificada com base na regulamentação atual, Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação (REH). Foram estudadas várias soluções de reabilitação, que permitem alterar a classe energética de todas/algumas as frações estudadas.
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