Resumo: | O ambiente empresarial está em constante mutação. Mais que nunca os gestores necessitam de adquirir competências e entender profundamente a organização em que estão inseridos. Com o objectivo de maximizar a eficácia e eficiência das organizações foram criadas ferramentas como o Balanced Scorecard (BSC), que permite a operacionalização das estratégias através de indicadores financeiros e não-financeiros. Este modelo desenvolvido na década de 90, é uma das ferramentas de maior sucesso das últimas décadas. Causando actualmente impacto a nível da gestão estratégica, gestão da mudança e na avaliação do desempenho organizacional e podendo ser adaptado a qualquer tipo de organização. São inúmeros os casos de sucesso existentes, maioritariamente em grandes empresas. Apesar disso, devido principalmente à complexidade do modelo e a características das organizações, são cada vez mais comuns falhas de implementação. Através de análises a várias implementações em PME, decorridas durante o estágio na empresa de consultoria Klim Consulting, é possível chegar a um conjunto de erros e dificuldades identificadas na implementação de um BSC. Estes erros e dificuldades vão desde o envolvimento de toda a organização, a comunicação e divulgação, a resistência à mudança, o processo de análise e planeamento estratégico, o desconhecimento da metodologia de implementação, a monitorização e avaliação pós-implementação, a correlação existente entre objectivos e indicadores, a implementação dos planos de acção, o processo de definição dos indicadores, o desdobramento dos objectivos estratégicos a nível individual até ao facto de as organizações não incorporarem no BSC as aprendizagens realizadas com processos anteriores. Após identificados os problemas foi possível efectuar um cruzamento com a literatura existente obtendo como resultado um conjunto de soluções que as organizações podem adoptar de forma a precaverem ou melhorarem esses mesmos problemas.
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