Educação sexual em meio escolar : percepção dos alunos

Introdução: O presente estudo analisa como é implementada a educação sexual em meio escolar, no concelho de Oeiras, após as alterações legislativas introduzidas pela Lei n.º 60/2009, que estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar, e a Portaria n.º 196-A/2010, que a regulamen...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Dias, Sandra (author)
Outros Autores: Matos, Margarida Gaspar de, 1956- (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11067/754
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/754
Descrição
Resumo:Introdução: O presente estudo analisa como é implementada a educação sexual em meio escolar, no concelho de Oeiras, após as alterações legislativas introduzidas pela Lei n.º 60/2009, que estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar, e a Portaria n.º 196-A/2010, que a regulamenta, contando, para tal, com a colaboração de alunos do décimo segundo ano de escolaridade. São objetivos deste trabalho: (1) identificar as conceções dos alunos relativamente à educação sexual em meio escolar (ESME); (2) identificar e caracterizar atividades desenvolvidas no âmbito da ESME e (3) identificar as perceções de alunos sobre os comportamentos sexuais dos adolescentes. Metodologia: A investigação decorreu em três escolas secundárias do concelho de Oeiras, sendo a amostra constituída por 313 alunos do décimo segundo ano de escolaridade. Os dados foram recolhidos através de um questionário, tendo sido utilizadas questões e escalas de vários estudos realizados com a população portuguesa. Resultados: 90,7% dos alunos participantes refere ter tido experiências de ESME ao longo do seu percurso escolar, sobretudo no 3.º ciclo do ensino básico (CEB) (69%), asseguradas por professores de Ciências da Natureza/Ciências Naturais e/ou Biologia (72,2%), considerando 48,9% dos inquiridos que ficou Bem a Muito bem esclarecido relativamente aos temas de ES abordados. Segundo os alunos, as palestras foram a metodologia privilegiada (71,2%), por oposição à resolução de problemas (6,4%). A maioria (60%) dos alunos reconhece aptidão aos professores para a abordagem formal de temas relacionados com a sexualidade, referindo, no entanto, os pares (99,7%) e a Internet (66,8%) como principais fontes de informação no domínio da sexualidade.