Summary: | Resumo: O desenvolvimento desta dissertação parte de uma reflexão sobre os novos hábitos e as novas formas de utilização dos espaços como consequência da industrialização e da globalização e do qual faz parte a análise feita às transformações no quarteirão rururbano de Santa Maria da Feira. O tempo, como elemento crucial na criação de um novo paradigma urbano, de uma nova arquitectura e de novas mentalidades, é abordado como o foco da rapidez das vivências actuais que dirigem as cidades a um colapso. Para tal, centramo-nos no estudo da evolução do quarteirão como unidade base da cidade e que, segundo autores como Richard Rogers e Jane Jacobs, se associa a uma organização espacial ligada à velocidade, de cariz monofuncional e que fomenta uma sociedade inquieta, stressante e individualizada que contribui para uma cidade desequilibrada. Tendo como ponto de partida os comportamentos ambientais, sociais e físicos com que actualmente nos deparamos, é usado o slow como estratégia de desenho urbano de resposta ao desequilíbrio. Um modo de vida saudável, designado de slow living, é a chave que contraria a velocidade e ajuda a abrandar os ritmos que proporcionam ambientes saudáveis e nos garantem o usufruto das coisas naturais da vida para uma vivência mais equilibrada.
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