Harmonização contabilística internacional: análise da adoção das IAS/IFR em Angola

A informação financeira produzida pelas empresas é cada vez mais complexa e a globalização das economias implicou a existência de práticas contabilísticas muito diversificadas. Cada vez é mais necessário, por um lado e mais difícil por outro, comparar relatos financeiros de entidades sedeadas em con...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lapi, Euclides Valter (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/11284
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/11284
Description
Summary:A informação financeira produzida pelas empresas é cada vez mais complexa e a globalização das economias implicou a existência de práticas contabilísticas muito diversificadas. Cada vez é mais necessário, por um lado e mais difícil por outro, comparar relatos financeiros de entidades sedeadas em contextos distintos. O principal objetivo desta dissertação foi estudar a harmonização contabilística internacional, referindo ao atual estado da contabilidade em Angola, com particular destaque para a adoção das normas internacionais IAS/IFRS no sistema bancário angolano a partir do exercício económico 2016, e as comparações de modo a identificar os pontos convergentes e divergentes existentes entre o PGCA e estas normas internacionais. Portanto, fez-se uma abordagem descritiva do atual sistema contabilístico angolano que permitiu verificar as razões que levam a que este sistema não esteja harmonizado com as práticas internacionais promovidas pelos organismos de âmbito internacional como o IASB. Entretanto, foi permitido concluir que a adoção destas normas será uma mais-valia para o sistema contabilístico angolano e particularmente para a credibilização do seu sistema financeiro, pois aspetos como a comparabilidade, transparência e alta qualidade da informação financeira serão alcançados para a análise e tomada de decisões por parte dos seus utentes. Para isso, muitas alterações devem ser feitas por parte das instituições nacionais que têm a responsabilidade de controlo e regulação da contabilidade, nomeadamente nas atualizações aos planos de contas em vigor e pela criação de organismos que emitam normas de contabilidade.