Eletrocoagulação de lixiviados de aterros sanitários

Neste trabalho estudou-se a aplicação de técnicas eletroquímicas de eletrocoagulação para a remoção de carga orgânica de lixiviados de aterros sanitários. As amostras de lixiviado usadas foram recolhidas em fevereiro, na Estação de Tratamento de Águas Lixiviantes da Resiestrela, na Capinha, Fundão,...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Luz, Patrícia Sofia Spranger (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.6/2857
Country:Portugal
Oai:oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/2857
Description
Summary:Neste trabalho estudou-se a aplicação de técnicas eletroquímicas de eletrocoagulação para a remoção de carga orgânica de lixiviados de aterros sanitários. As amostras de lixiviado usadas foram recolhidas em fevereiro, na Estação de Tratamento de Águas Lixiviantes da Resiestrela, na Capinha, Fundão, à entrada do sistema biológico. Usaram-se ânodos consumíveis de ferro e a intensidade de corrente aplicada foi de 2,5 A. O volume usado em cada ensaio foi de 0,5 L e foram testadas diferentes condições experimentais, nomeadamente, o pH inicial do lixiviado, a existência de agitação durante os ensaios de eletrocoagulação e o efeito da diluição da amostra inicial de lixiviado. Os parâmetros de controlo usados para seguir a evolução dos ensaios foram a carência química de oxigénio (CQO), o carbono orgânico filtrado (COf), o azoto total, a condutividade e o pH. Os resultados obtidos permitiram concluir que, ao fim de duas horas a eficiência da eletrocoagulação começa a diminuir, começando a remoção da CQO a apresentar diminuição na taxa de remoção. Os melhores resultados para a remoção absoluta da carga orgânica foram obtidos nos ensaios realizados a pH inicial de 6, logo seguidos pelos ensaios realizados a pH natural. Foram também os ensaios realizados a pH inicial 6, em particular durante a primeira hora de ensaio, que apresentaram uma maior remoção específica da CQO, quer por massa de Fe consumido quer por energia elétrica gasta. Contudo, os ensaios realizados a pH natural apresentaram também resultados muito promissores, tendo a vantagem de não necessitarem da correção inicial do pH.