Concepções, práticas e reflexão de futuros professores do 1º ciclo do ensino básico sobre o ensino da Matemática

O presente artigo relata um estudo sobre as concepções e práticas de ensino daMatemática relativamente a aspectos do currículo desta disciplina — tarefas, materiais e comunicação na sala de aula — por parte de dois futuros professores do 1º ciclo do ensino básico, durante a sua prática pedagógica. A...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Fidalgo, Ana (author)
Outros Autores: Ponte, João Pedro da (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2011
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10451/3979
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ul.pt:10451/3979
Descrição
Resumo:O presente artigo relata um estudo sobre as concepções e práticas de ensino daMatemática relativamente a aspectos do currículo desta disciplina — tarefas, materiais e comunicação na sala de aula — por parte de dois futuros professores do 1º ciclo do ensino básico, durante a sua prática pedagógica. A problemática do estudo baseia-se nas orientações curriculares para o ensino da Matemática e sublinha também o papel que a reflexão tem na formação inicial do professor. A metodologia segue uma abordagem qualitativa e interpretativa, recorrendo a dois estudos de caso. A recolha de dados baseou-se em entrevistas, observação e análise documental. Verificou-se que as concepções dos formandos relativamente às finalidades do ensino da Matemática como o desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas e do raciocínio, adquiridas em resultado de experiências ao longo do curso, reflectem-se nas suas práticas. Ambos propõem aos alunos tarefas matemáticas não rotineiras, desafiantes e orientadas para a exploração e descoberta. No entanto, no que respeita às interacções comunicativas, existem divergências entre o que mais valorizam em teoria e o que fazem na prática. Um dos formandos mostra uma posição mais favorável do que o outro em relação ao uso das novas tecnologias (assunto que é bastante trabalhado em várias disciplinas do curso), mas nem um nem outro as usam na sua prática. Além disso, ambos valorizam o uso de materiais manipuláveis, mas também não os usaram nas suas práticas. Finalmente, os formandos realizam diferentes formas de reflexão, em sintonia com as diferentes abordagens das suas instituições de formação, mas em ambos os casos ficam por analisar questões fundamentais da sua prática pedagógica.