Summary: | Ao longo dos anos tem existido uma demanda na procura da estética, do conforto e de uma melhor função mastigatória por parte dos pacientes. Perante estas premissas, a Medicina Dentária tem evoluído no desenvolvimento de mais e melhores materiais tanto na reabilitação fixa como removível. As ligas de cromo-cobalto, cromo-níquel e de titânio são um dos materiais mais utilizados nesta área. No entanto, novos materiais têm sido sugeridos. O PEEK (poliéter-éter-cetona) é um desses materiais que, por ser isento de metal, ser biocompatível, possuir uma estabilidade química, ser resistente à radiação ionizante, possuir uma baixa elasticidade e por ter uma cor esteticamente aceitável. Este trabalho tem por objetivo realizar uma revisão da literatura sobre a utilização do PEEK nas reabilitações sobre implantes, mencionando as suas vantagens, desvantagens, durabilidade e possível fratura. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica PubMed, ResearchGate e Google Scholar utilizando a seguinte combinação de termos de pesquisa: «PEEK» AND «acrylic prosthesis» OR «implant supported prosthesis». Foram selecionados artigos em Inglês e Português, publicados entre 2011 e 2020, num total de 231 artigos, dos quais foram selecionados 26 artigos. Perante a presente revisão pode-se deduzir que o PEEK é um material no geral com boas propriedades podendo substituir em alguns casos o cromo-cobalto, cromo-níquel ou titânio, por se tratar de um componente biocompatível, de baixo modo de elasticidade e com boa resistência e estabilidade, no entanto, não convém ser aparafusado diretamente aos implantes e não deve possuir uma área extensa de extremos livre pois é de fácil fratura.
|