Resumo: | Ser fisicamente ativo exerce efeitos benéficos na saúde, ajudando a prevenir e a combater patologias (Lobelo et al., 2018; Weiler & Stamatakis, 2010), apresentando também outros privilégios na promoção da saúde, como melhorias na qualidade do sono e no índice de massa corporal (U.S. Department of Health and Human Services, 2018). Objetivos: Avaliar a relação entre padrões de atividade física, qualidade do sono e índice de massa corporal (IMC), em adultos portugueses. Métodos: Procedeu-se à aplicação de um questionário, disponibilizado online , que incluía dados sociodemográficos e medidas antropométricas, informação relativa à atividade física através do Questionário Internacional de Atividade física (IPAQ) e dados sobre a qualidade do sono pelo Índice da Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI ). Resultados: A amostra era constituída por 289 indivíduos, com idades compreendidas entre os 18 e os 61 anos (29,76 ± 11,001 ). Relativamente às categorias de atividade física, constatou-se que não existiram diferenças estatisticamente significativas com a qualidade do sono e não foram correlacionadas com as componentes do sono (p-value>0,05). Averiguou-se que não existiram diferenças estatísticas entre o IMC e a qualidade do sono (p-value>0,05), no entanto, o IMC apresentou correlação positiva com algumas componentes do sono, nomeadamente, com a duração do sono (p-value=0,018), distúrbios do sono (p-value=0,007) e com o uso de medicação para dormir (p-value=0,049). Entre as categorias de atividade física e o IMC, não se encontraram correlações estatisticamente significativas (p-value>0,05). Conclusões: Concluiu-se que à medida que a duração do sono aumenta, também aumenta o IMC, que quanto menos distúrbios do sono existirem, menor é o IMC e também quanto menos medicamentos para dormir são utilizados, menor é o IMC. Estudos futuros são relevantes para conhecer a relação da atividade física, qualidade do sono e índice de massa corporal na população .
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