A hipótese do Investment Development Path': uma abordagem por dados em painel. Os casos de Portugal e Espanha

Observando as transformações ocorridas na economia mundial no último quarto do século XX, como resultado do processo de liberalização, desregulamentação e abertura dos mercados, um dos traços mais significativos residiu na emergência de Empresas Multinacionais (EMN) em todos os sectores de actividad...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Fonseca, Miguel (author)
Other Authors: Mendonça, António (author), Passos, José (author)
Format: preprint
Language:por
Published: 2009
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.5/858
Country:Portugal
Oai:oai:www.repository.utl.pt:10400.5/858
Description
Summary:Observando as transformações ocorridas na economia mundial no último quarto do século XX, como resultado do processo de liberalização, desregulamentação e abertura dos mercados, um dos traços mais significativos residiu na emergência de Empresas Multinacionais (EMN) em todos os sectores de actividade e países do mundo. Em consequência, os fluxos de investimento directo no estrangeiro (IDE) promovidos por estas EMN registaram no mesmo período um crescimento superior ao dos fluxos de comércio e da própria produção mundial, legitimando a necessidade de reformular o quadro teórico de compreensão do IDE. Neste contexto, a presente análise é baseada na hipótese do Investment Development Path (IDP), introduzida por dunning (1981, 1986) e desenvolvida por dunning e narula (1996) e durán e úbeda (2001), a qual associa a posição líquida de investimento directo no estrangeiro ou Net Outward Investment de um país com o seu nível de desenvolvimento económico expresso pelo Produto Interno Bruto per capita. Desta forma, procede-se no presente artigo à verificação desta hipótese em Portugal, na União Europeia, nos E.U.A. e no Japão, no horizonte temporal de 1990 a 2006, recorrendo ao modelo econométrico de dados em painel com efeitos fixos. Dedica-se igualmente uma particular atenção a Portugal e Espanha, com vista a enquadrar as economias vizinhas no padrão de evolução previsto pelo IDP, e assim retirar ilações quanto à capacidade competitiva dos dois países à escala internacional.