| Resumo: | Numa altura em que assistimos a um interesse crescente pelo estudo de equipas de trabalho em ambientes organizacionais cada vez mais dinâmicos e complexos, e pertencendo “a cozinha” a um sector de atividade económica de tão grande relevância para a economia em geral, este estudo procura contribuir para um maior conhecimento das dinâmicas funcionais existentes numa cozinha. Sendo o estudo científico de ambientes organizacionais de uma cozinha praticamente inexistente, esta investigação avaliou de que modo o Chefe de Cozinha influencia a sua equipa para que esta se torne eficaz, sendo dada especial atenção ao papel do líder na formação de processos cognitivos dos modelos mentais partilhados. Participaram no estudo 8 Chefes Executivos. Realizadas as entrevistas, foi analisada a informação recorrendo ao software MaxQDA11, relacionando os segmentos semânticos das transcrições com o dicionário de categorias previamente elaborado. Os resultados revelaram que num ambiente de cozinha uma equipa eficaz é aquela cujos membros, continuamente, têm a capacidade de executar bem a tarefa que lhes é incumbida pelo Chefe, tendo simultaneamente a capacidade de se adaptar às circunstâncias imprevistas, de modo que a execução da tarefa nunca seja posta em causa. Relativamente ao conceito de Modelos Mentais Partilhados, apesar do desconhecimento teórico e científico acerca dos mesmos por parte dos Chefes, verificamos que os Modelos Mentais Partilhados se encontram presentes na forma como o líder e as equipas se relacionam. No final, os resultados são analisados e retiradas as conclusões, sendo ainda identificadas as limitações e apontados os estudos futuros.
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