Resumo: | A presente investigação sobre o Jardim da Quinta dos Sete Castelos, unidade urbana de carácter público recente, pretende aferir a validade da sua reconversão espacial para os utilizadores; diagnosticar o ajustamento funcional e adequação do equipamento às necessidades da população; avaliar o quadro de potencialidades e fragilidades do espaço como gerador de dinâmicas na comunidade local e apurar a necessidade da realização de outras intervenções. Sendo a reabilitação e a reconversão processos cada vez mais comuns, pretende-se caracterizar este caso, enquadrando-o histórica, tipológica e funcionalmente, abordando da génese do jardim, no contexto do planeamento e da gestão urbana, à prossecução do ideal paisagístico/urbanístico de equilíbrio e o vocabulário morfológico de elementos e unidades paisagísticas. Nesta linha, procedeu-se a uma análise do território de Oeiras e das quintas de recreio, na estruturação do território e de um património paisagístico a preservar e valorizar. A análise da intervenção e o grau de apropriação do espaço, assentou numa metodologia e conjunto de instrumentos – inquéritos, plantas síntese, mapas de ocupação dos espaços, fluxos de circulação e respectivas interpretações – em linha com uma pertinente política de acompanhamento e avaliação de resultados inserida na problemática da apropriação do património privado para a esfera do uso público.
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