O direito frente ao mal radical. A hipérbole kantiana do povo de demónios
A questão do mal radical em Kant não se limita à noção do indivíduo. Bem pelo contrário, as raízes do mal manifestam-se nas relações entre os seres humanos, justificando a necessidade e os limites do direito. Assim sendo, a hipérbole kantiana do povo de demónios mostra como a legislação jurídica neu...
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | article |
Idioma: | por |
Publicado em: |
2016
|
Assuntos: | |
Texto completo: | http://hdl.handle.net/10451/22924 |
País: | Portugal |
Oai: | oai:repositorio.ul.pt:10451/22924 |
Resumo: | A questão do mal radical em Kant não se limita à noção do indivíduo. Bem pelo contrário, as raízes do mal manifestam-se nas relações entre os seres humanos, justificando a necessidade e os limites do direito. Assim sendo, a hipérbole kantiana do povo de demónios mostra como a legislação jurídica neutraliza o mal a nível exterior sem ser capaz de erradicá-lo a nível interior. No entanto, trata-se aqui de constituir o direito unicamente como um meio de progresso, ou seja como uma condição de possibilidade de uma comunidade ético-civil. |
---|