Implementação do teste rápido VIH na região autónoma da madeira 17/18

O presente artigo pretende dar a conhecer os resultados da implementação do projeto 100 RISCOS, promovido pela APF Madeira, com o apoio do Programa Gilead Génese. O projeto visou a implementação do teste rápido de diagnóstico do Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome de Imunodeficiência Adquirida...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Costa,Catarina (author)
Outros Autores: Vilar,Duarte (author), Oliveira,Manuela (author), Sousa,Gilberta (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2019
Assuntos:
Texto completo:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862019000300023
País:Portugal
Oai:oai:scielo:S1645-00862019000300023
Descrição
Resumo:O presente artigo pretende dar a conhecer os resultados da implementação do projeto 100 RISCOS, promovido pela APF Madeira, com o apoio do Programa Gilead Génese. O projeto visou a implementação do teste rápido de diagnóstico do Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (VIH/SIDA) na Região da Madeira. Existe uma oscilação anual no número de novos casos. Em 2015 registaram-se 33 novos casos, 65% já em estádio tardio, em 2016, 8 casos e em 2017, 24 casos (Serviço de Infectocontagiosas da RAM, EPE). Estes casos estão localizados maioritariamente no Funchal, seguido de Câmara de Lobos e Santa Cruz. No total existem 634 portadores referenciados na Região Autónoma da Madeira. Foram disponibilizados gratuitamente e de forma confidencial serviços em saúde sexual e reprodutiva com destaque do teste diagnóstico VIH, aconselhamento pré e pós teste, sinalização e encaminhamentos, realização de sessões de sensibilização e educação para a saúde. Foram executados 500 testes de diagnóstico, em contexto comunitário, verificando-se que o maior número de indivíduos foi do género feminino, residentes no Funchal e de nacionalidade Portuguesa. A faixa etária predominante foi igual ou superior a 49 anos, sendo os heterossexuais os que registaram um maior número de procura do teste. Destaca-se as relações sexuais desprotegidas como o comportamento de risco mais frequente e motivo de realização do teste rápido.