Portugal Beligerante na Grande Guerra: Razões Fundamentais e Consequências

Ainda é vulgar, em Portugal, encontrar historiadores que defendem a neutralidade ambígua imposta, pela Inglaterra, ao Governo da República, em 1914, no começo da Grande Guerra, duvidando da vantagem e das boas razões que levaram os adeptos da beli gerância nacional aos campos de batalha da Flandresf...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Fraga, Luís Alves de (author)
Formato: conferenceObject
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11144/526
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ual.pt:11144/526
Descrição
Resumo:Ainda é vulgar, em Portugal, encontrar historiadores que defendem a neutralidade ambígua imposta, pela Inglaterra, ao Governo da República, em 1914, no começo da Grande Guerra, duvidando da vantagem e das boas razões que levaram os adeptos da beli gerância nacional aos campos de batalha da Flandresfrancesa, em 1917. Trata-se, portanto, de um assunto controverso, cuja origem ainda se fundamenta na larga propaganda política que sobre ele se desenvolveu na época e posteriormente. Essa propaganda, que encontrou no Estado Novo uma excelente caixa de ressonância, tem-se prolongado e ofuscado o completo entendimento da beligerância nacional, tanto mais que faz contraponto com a neutralidade tão elogiada que o Professor Oliveira Salazar conseguiu para Portugal durante a 2.ª Guerra Mundial.