Massa óssea cortical e fraturas de fragilidade na Coleção de Esqueletos Identificados do séc. XXI

A osteoporose é uma patologia metabólica óssea com maior incidência nas mulheres pós-menopáusicas e nas camadas mais idosas das populações atuais. Caracteriza- se pelo decréscimo da massa e da resistência ósseas, com aumento subsequente do risco de fratura. No presente trabalho, propõe-se, como obje...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Curate, Francisco (author)
Other Authors: Cunha, Eugénia (author), Silva, Ana Maria (author), Umbelino, Cláudia (author), Nogueira, Catarina (author), Perinha, Andreia (author)
Format: article
Language:por
Published: 2019
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10316/101949
Country:Portugal
Oai:oai:estudogeral.sib.uc.pt:10316/101949
Description
Summary:A osteoporose é uma patologia metabólica óssea com maior incidência nas mulheres pós-menopáusicas e nas camadas mais idosas das populações atuais. Caracteriza- se pelo decréscimo da massa e da resistência ósseas, com aumento subsequente do risco de fratura. No presente trabalho, propõe-se, como objetivo principal, a compreensão dos padrões epidemiológicos da perda de massa óssea cortical numa amostra de indivíduos pertencente à Coleção de Esqueletos Identificados do século XXI (CEI/XXI) e da sua relação com as fraturas de fragilidade. Foram analisados 136 indivíduos {=68;= 68} pertencentes à CEI/XXI. Para a avaliação da perda de massa óssea procedeu-se à análise radiogramétrica do 2.º metacárpico. Verificou-se também a presença/ausência de fraturas de fragilidade (anca, úmero proximal, rádio distal e corpo vertebral). Os resultados obtidos sugerem que a perda de massa óssea está intimamente relacionada com o envelhecimento, sobretudo no sexo feminino. As fraturas de fragilidade são mais comuns nos indivíduos femininos e a idade aparenta ser um fator de risco para a sua ocorrência, contrariamente ao que acontece nos indivíduos masculinos.