Resumo: | O termo Nomofobia refere-se a um dos novos dist?rbios mais comuns do mundo, resultante do medo da impossibilidade de comunica??o atrav?s do smartphone (Cabrera [et al.], 2017; B?ez e Ram?rez, 2016; Manno e Rosa, 2018; Villar, Grau e Colet, 2017; Darvishi [et al.], 2019), com elevada preval?ncia entre os Estudantes do Ensino Superior (EES), conduzindo a altera??o na sa?de mental e bem-estar. A promo??o da sa?de mental, baseada na mobiliza??o dos recursos do campus e da comunidade, designadamente os pr?prios estudantes, surge como uma oportunidade ?nica de forma a potenciar a abrang?ncia e efici?ncia das iniciativas promotoras de sa?de, assumindo o Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunit?ria (EEEC) um fulcral papel em todo este processo (regulamento n? 428/2018, de 16 de Julho; American College Health Association (ACHA), 2012). Como objetivo de estudo, pretende-se conhecer a preval?ncia da Nomofobia entre uma comunidade de EES, assim como analisar qual a sua rela??o com caracter?sticas sociodemogr?ficas, comportamentos de vida e Sentido Interno de Coer?ncia (SOC), num estudo quantitativo transversal, de car?ter anal?tico-correlacional em que se utilizaram um Question?rio de caracteriza??o sociodemogr?fica e h?bitos de sa?de; Question?rio de Nomofobia ? NMP-Q-PT e Escala de Avalia??o SOC. A amostra ? constitu?da por 234 estudantes de uma Institui??o de Ensino Superior (IES) da Regi?o Norte do pa?s, maioritariamente do sexo feminino (81,2%), com uma idade m?dia de 24,3 ? 7,7 anos. Os resultados evidenciaram uma preval?ncia de Nomofobia de 97,9%, com 53% no n?vel moderado e 12% no n?vel grave de Nomofobia, sendo que as estudantes do sexo feminino apresentam valores m?dios mais elevados. No que concerne ? perce??o do estado de sa?de, o presente estudo revelou uma associa??o positiva fraca (Rs 0.121; p=0,066), sem signific?ncia estat?stica. A Nomofobia e o SOC encontram-se negativamente correlacionados, exceto na dimens?o ?Capacidade de Investimento?. As conclus?es evidenciam uma elevada preval?ncia da Nomofobia entre EES, assim como rela??o com algumas caracter?sticas sociodemogr?ficas e SOC, o que poder? permitir uma melhor adequa??o das estrat?gias promotoras de sa?de destinadas a esta comunidade.
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