As comunidades de prática nas organizações da economia social e solidária em Portugal

Fundamentado na sua experiência como gestora de formação profissional e voluntária em organizações portuguesas da economia social e solidária, a autora propõe que o desenvolvimento de uma abordagem estratégica para a aprendizagem contínua nestas organizações é incipiente ou inexistente. Com isto, es...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Godinho, Susana Nogueira Mira (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2012
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/4165
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/4165
Descrição
Resumo:Fundamentado na sua experiência como gestora de formação profissional e voluntária em organizações portuguesas da economia social e solidária, a autora propõe que o desenvolvimento de uma abordagem estratégica para a aprendizagem contínua nestas organizações é incipiente ou inexistente. Com isto, estas organizações não estão a conseguir desenvolver o potencial humano e tecnológico necessário para uma ação concertada na sociedade do conhecimento. Esta dissertação explora a visão de que a aprendizagem contínua é inseparável do "modo de vir a estar" dos profissionais que trabalham nestas organizações. Baseada numa revisão da literatura relevante, a autora reflete sobre o facto das comunidades de prática serem uma abordagem adequada à forma de estar "aprendente" requerida no século XXI. O desenvolvimento de parcerias de aprendizagem e a criação de recursos coletivos são atividades organizacionais que poderiam ajudar a desenvolver as competências estratégicas das organizações, gerando um crescimento sustentável? Para investigar esta linha de pensamento foram realizadas treze entrevistas com gestores de organizações da economia social e solidária da região de Lisboa. Este grupo constituiu-se como uma comunidade de prática embrionária, dando um exemplo do potencial deste "modo de fazer as coisas". Através de um estudo de caso suportado na análise das entrevistas efetuadas aos membros daquele grupo, a autora reflete sobre se uma abordagem em comunidade de prática é adequada para criar competências estratégicas nas organizações da economia social e solidária em Portugal.