Summary: | O mundo, apelidado de “aldeia global” (McLuhan, 1962), tem permitido uma maior aproximação não só de pessoas como de países, originando grandes alterações em todas as indústrias. Tal facto obriga a um desenvolvimento e a um aperfeiçoamento de estratégias e processos de internacionalização que cada vez são mais fundamentais para as empresas a nível mundial. Esta dissertação vai incidir sobre a indústria automóvel, uma das mais afetadas pela crise que assolou o mundo no passado ano de 2008. E a Europa, berço da referida indústria, tem sido o continente em que a recuperação da força e robustez que outrora caracterizaram o seu sector automóvel se tem afigurado mais árdua, como o demonstram os dados dos últimos 5 anos, onde se registaram os valores de vendas mais baixos das últimas três décadas (ACEA, 2013). Nesta tese vão estudar-se os diferentes processos de internacionalização para a Europa de três fabricantes de automóveis provenientes dos três principais continentes da indústria automóvel: o Grupo Volkswagen, a Toyota Motor Corporation e a Ford Motor Company. Para tal, será utilizada uma metodologia de estudo de casos múltiplos onde serão analisadas as diferenças de processos que têm sido e foram seguidas pelas três empresas, cada um com a sua própria cultura. E, com base não só, mas principalmente, no modelo de internacionalização de Uppsala, desenvolvido por Johanson e Vahlne (1977), será traçado o perfil e os processos de internacionalização que um fabricante de automóveis deve seguir para se internacionalizar para a Europa
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