Análise do impacto da utilização dos mapas de conceitos sobre a motivação intrínseca e o rendimento académico em alunos do Ensino Superior

Este estudo teve como objetivo estudar os efeitos da introdução de Mapas de Conceitos (MC) como estratégia de aprendizagem num curso de Terapia Ocupacional de um Instituto Politécnico. Esses efeitos foram analisados do ponto de vista da Motivação e do Rendimento Académico (RA). Do ponto de vista da...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Pestana, Susana (author)
Other Authors: Peixoto, Francisco (author), Rosado Pinto, Patrícia (author)
Format: other
Language:por
Published: 2020
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/20.500.12207/5148
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipbeja.pt:20.500.12207/5148
Description
Summary:Este estudo teve como objetivo estudar os efeitos da introdução de Mapas de Conceitos (MC) como estratégia de aprendizagem num curso de Terapia Ocupacional de um Instituto Politécnico. Esses efeitos foram analisados do ponto de vista da Motivação e do Rendimento Académico (RA). Do ponto de vista da Motivação a investigação suportou‐se na Teoria da Autodeterminação a qual pressupõe três necessidades básicas fundamentais: competência, autonomia e relacionamento as quais quando satisfeitas, promovem uma maior volição e elevados níveis de qualidade da motivação e envolvimento em atividades. Participaram no estudo 60 estudantes (Grupo Experimental (GE) – 23; Grupo de Controlo (GC) – 37) do 1º ano do Curso de Terapia Ocupacional. A motivação foi avaliada através de três aplicações (início, meio e final) do Inventário de Motivação Intrínseca (IMI), o qual avalia as dimensões Prazer (P), Competência Percebida (CP), Pressão/Tensão (PT), Escolha Percebida (EP) e Valor (V). Os resultados evidenciaram uma diminuição das principais dimensões associadas à motivação intrínseca – P, CP e EP – em ambos os grupos. No que se refere ao RA, apesar de uma diminuição do 1º para o 2º momento em ambos os grupos, o GE revelou um aumento significativo do 2º para o 3º momento, diferenciando‐se significativamente do GC. A dificuldade dos estudantes em concetualizar, o confronto com a diminuição do rendimento académico e o trabalho suplementar na realização dos MC explicam os baixos resultados da motivação intrínseca. Apesar disso, os MC podem ser uma boa estratégia de aprendizagem, como revela a melhoria do RA no 3º momento.