Do rifting continental à abertura do Oceano Rheic; evidências de cariz multidisciplinar na Zona de Ossa-Morena

A evolução geodinâmica da Zona de Ossa-Morena é essencial na compreensão do Ciclo Varisco no Terreno Autóctone Ibérico. Vários estudos têm sido efectuados nesta zona tectono-estratigráfica. Contudo, todos os dados devem ser enquadrados de forma integrada, espacial e temporalmente, na evolução geodin...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Moreira, Noel (author)
Outros Autores: Araújo, António (author), Pedro, Jorge (author), Dias, Rui (author)
Formato: lecture
Idioma:por
Publicado em: 2015
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10174/13650
País:Portugal
Oai:oai:dspace.uevora.pt:10174/13650
Descrição
Resumo:A evolução geodinâmica da Zona de Ossa-Morena é essencial na compreensão do Ciclo Varisco no Terreno Autóctone Ibérico. Vários estudos têm sido efectuados nesta zona tectono-estratigráfica. Contudo, todos os dados devem ser enquadrados de forma integrada, espacial e temporalmente, na evolução geodinâmica desta zona. O trabalho em causa apresenta-se como uma síntese multidisciplinar crítica desta zona, durante as fases iniciais do Ciclo de Wilson Varisco (Paleozóico inferior). A (re)interpretação dos dados bibliográficos existentes para esta zona permitiu colocar em evidência a presença de vários impulsos de extensão crustal durante as fases iniciais do ciclo (entre o Câmbrico e o Ordovícico inferior), que culminam com a abertura do oceano Rheic no Ordovícico. Os dados de cariz estratigráfico parecem mostrar que o limite de placas se mantém como um limite passivo pelo menos até ao topo do Silúrico.