The Anesthesiology trainee’s perspective on the impact of COVID-19 pandemic on residency

Introdução: A Secção de Internos da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia/Portuguese Trainee Network associou-se à iniciativa do Grupo de Estudo do Impacto Psicológico da COVID do Serviço de Anestesiologia do Hospital Geral e Universitário de Valença, para perceber o impacto da pandemia da COVID-19...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Vieira, Inês Regina Ferreira (author)
Format: article
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.25751/rspa.23761
Country:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/23761
Description
Summary:Introdução: A Secção de Internos da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia/Portuguese Trainee Network associou-se à iniciativa do Grupo de Estudo do Impacto Psicológico da COVID do Serviço de Anestesiologia do Hospital Geral e Universitário de Valença, para perceber o impacto da pandemia da COVID-19 nos Internos de Formação Específica em Anestesiologia em Portugal. Material e Métodos: De outubro a dezembro de 2020 foi realizado, em formato online, a versão traduzida em português do inquérito. Resultados: Das 158 respostas obtidas, destacam-se os seguintes resultados: 74.7% viram os seus estágios interrompidos, 69% considera que a aprendizagem adquirida não compensa o que esperava ter aprendido durante os estágios previstos, 74.7% considera que teve um aumento da sua responsabilidade e autonomia, 45.6% sentiu solidão e 4.4% teve necessidade de recorrer a apoio psicológico. Discussão: A maioria dos internos não manteve atividade assistencial na mesma área, tendo sido redirecionados consoante a necessidade e o respetivo ano de internato. À semelhança de outros profissionais de saúde, viram a sua carga horária assistencial aumentar durante os meses de pandemia. A par do incremento do horário laboral, houve também um aumento na sua responsabilidade e autonomia. Conclusões: Os Internos de Formação Específica em Anestesiologia constituem uma população vulnerável e o seu acompanhamento é essencial para garantir o cumprimento dos programas formativos. Desta forma, deverá ser garantida a aquisição de competências técnicas e não-técnicas essenciais para a sua formação, bem como a manutenção da sua saúde física e mental.