Estratégias de elaboração da ansiedade na Prova “Era uma vez...”: Contributos para a diferenciação de crianças com funcionamentos psicológicos distintos

Quatro estratégias de elaboração da ansiedade, identificadas nas respostas sequências de cenas à Prova “Era uma vez...”, foram utilizadas para descrever o movimento interno de elaboração das emoções nas respostas de duas crianças de 10 anos, com e sem perturbação emocional identificada. A estratégia...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Pires, Rute (author)
Outros Autores: Fagulha, Teresa (author)
Formato: conferenceObject
Idioma:por
Publicado em: 2011
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10451/4190
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ul.pt:10451/4190
Descrição
Resumo:Quatro estratégias de elaboração da ansiedade, identificadas nas respostas sequências de cenas à Prova “Era uma vez...”, foram utilizadas para descrever o movimento interno de elaboração das emoções nas respostas de duas crianças de 10 anos, com e sem perturbação emocional identificada. A estratégia Negação traduz um movimento interno que impede o reconhecimento dos aspectos perturbadores da situação, defendendo o Ego da experiência de ansiedade. As restantes estratégias caracterizam-se pela possibilidade de reconhecimento da ansiedade. Na Estratégia Adaptativa Operacional e na Estratégia com Equilibração Emocional, a situação ansiogénea é resolvida, respectivamente, através do recurso à acção e da utilização criativa da fantasia. A Impossibilidade traduz o insucesso na elaboração adaptativa da ansiedade. Estudos prévios sobre a comparação entre as estratégias de elaboração da ansiedade utilizadas por crianças com diferentes capacidades de adaptação psicológica, sugerem um aumento da utilização da Negação e da Impossibilidade com a idade, nas crianças com perturbação emocional (Pires & Fagulha, 2003/2004). Através da apresentação de algumas respostas à Prova “Era uma vez...”, ilustram-se as diferentes possibilidades de elaboração da experiência ansiosa das duas crianças mencionadas, reconhecendo-se a utilidade clínica das estratégias identificadas na diferenciação de crianças com funcionamentos psicológicos distintos.