Modelo de avaliação de infraestruturas comuns

A elaboração deste documento tem como objetivo sistematizar o resultado dos trabalhos desenvolvidos na Atividade 1 - Desenvolvimento de modelos e ferramentas para a Reabilitação e Melhorias da Envolvente Urbana em Áreas Industriais do projeto REHABIND. A experiência recente demonstrou que a Inspeção...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Vaz, António Jorge Ferreira (author)
Outros Autores: Romero, Felipe (author), Ruedas Pérez, Laura (author), Sánchez Carrera, Óscar (author), Ferreira, Débora (author), Fernandes, Sílvia (author), Luso, Eduarda (author), Minhoto, Manuel (author), Barreira, Luísa (author), Soares, Orlando (author), Gonçalves, Artur (author), Feliciano, Manuel (author)
Formato: book
Idioma:por
Publicado em: 2021
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10198/23628
País:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/23628
Descrição
Resumo:A elaboração deste documento tem como objetivo sistematizar o resultado dos trabalhos desenvolvidos na Atividade 1 - Desenvolvimento de modelos e ferramentas para a Reabilitação e Melhorias da Envolvente Urbana em Áreas Industriais do projeto REHABIND. A experiência recente demonstrou que a Inspeção Técnica de Edifícios e o Relatório de Avaliação de Edifícios têm sido instrumentos eficazes na melhoria da envolvente urbana, na revitalização das cidades e no impulso da atividade de reabilitação. A sua aplicação limitada ao âmbito da edificação residencial e a alguns equipamentos deixou de lado as áreas industriais que ocupam áreas muito significativas no tecido urbano das cidades. Em Espanha os êxitos conseguidos devem-se a 2 fatores chave: O desenvolvimento de modelos de ITE – IEE específicos de uso universal e a existência de normativa que regula e impulsiona a sua aplicação. A ausência de modelos específicos que abordem a problemática das Áreas Industriais com um enfoque claro na sustentabilidade e com referências normativas que possam ser aplicadas pelos Municípios realçam o ca- rácter de necessidade e inovação desta atividade. Assim, torna-se necessário: - Desenvolver modelos que permitam avaliar a aptidão por um lado das infraestruturas e por outro dos edifí- cios das áreas industriais para que as atividades que incorporam se desenvolvam de forma eficiente, susten- tável, segura e interconectada com as cidades das quais fazem parte integrante. Da aplicação destes modelos resultarão as ações de reabilitação adequadas para cada área de intervenção. - Colocar à disposição dos Municípios ferramentas que lhes permitam controlar as ações e tomar decisões com base na informação produzida por meio da aplicação dos modelos. - Promover um quadro normativo de referência que possa ser adotado pelos Municípios para coordenar e estimular a reabilitação destas áreas em colaboração com proprietários e agentes industriais. No desenvolvimento deste modelo foram tidos em consideração os seguintes fatores: - Transporte e Mobilidade: Condições de mobilidade no espaço industrial, incluindo a circulação automóvel e outros tipos de mobilidade, considerando a qualidade das suas infraestruturas, a segurança e sinalização, bem como Condições de Acessibilidade Universal; - Rede Elétrica e Eficiência Energética: Rede de distribuição elétrica e a eficiência energética dos sistemas de iluminação e outros equipamentos energéticos em contexto exterior da zona industrial; - Qualidade do Ar e Contaminação acústica: Impacto das indústrias na qualidade do ar e no ambiente acústico da envolvente exterior da zona industrial; - Sistemas de Abastecimento, drenagem de águas pluviais e esgotos, coletores, caixas de visita, etc; - Relação e qualidade do espaço exterior: Integração do espaço industrial no contexto urbano/periurbano e dos espaços públicos exteriores incluindo os espaços verdes urbanos; - Gestão de Resíduos: Rede de contentores, processos de gestão e recolha; - Modelo de gestão e cooperação: Infraestruturas e recursos comuns e definição de modelos de cooperação.