Resumo: | Durante o desenvolvimento da presente dissertação de Mestrado Integrado em Arquitectura foram muitos os que nos abordaram com a pergunta: “O que queres dizer com edifício-praça?” Ao pensarmos neste termo, existe uma imagem comum associada por todos nós. É a imagem de um rectângulo rodeado por um conjunto de edifícios agrupados em torno do seu perímetro. Assim, e com base nesta investigação, propomo-nos esclarecer a questão anterior. A nossa abordagem a esta temática é feita com uma introdução histórica da origem, utilização e, mais importante, evolução da praça, desde a Antiguidade Clássica até aos dias de hoje, enquanto conceito base para a formulação da definição de edifício-praça. De seguida focamo-nos na síntese dos conceitos subjacentes ao tema, recorrendo a autores de diferentes proveniências, contribuindo para a fundamentação desta tipologia arquitectónica que adquire novas características e usos, consoante o programa dos edifícios onde se insere. Neste contexto, constituem-se como objectos de estudo, três projectos – arriscamos dizer, exemplares – que fazem parte do quotidiano das pessoas e das cidades. São eles o Palais-Royal (Paris) – um palácio do século XVII –, o Centro Cultural de Belém (Lisboa, 1988-1992) e o Centro Cívico | Praça Eça de Queirós (Leiria, 2003-2012). Posteriormente, apresentamos o nosso projecto académico desenvolvido no decorrer do segundo semestre do quinto ano no âmbito da unidade curricular de Projecto III.
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