Características motivacionais e opções curriculares no Ensino Básico: educação tecnológica vs.2.ª língua estrangeira

O presente artigo pretende comparar as características motivacionais em alunos do 3.º ciclo (7.º e 9.º anos) com diferentes opções curriculares (2.ª Língua Estrangeira vs. Educação Tecnológica). Deste modo, é nosso objectivo apresentar, a partir da legislação existente no nosso país, o papel que a d...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Simões,Luís (author)
Other Authors: Faria,Luísa (author)
Format: article
Language:por
Published: 2001
Subjects:
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312001000300005
Country:Portugal
Oai:oai:scielo:S0870-82312001000300005
Description
Summary:O presente artigo pretende comparar as características motivacionais em alunos do 3.º ciclo (7.º e 9.º anos) com diferentes opções curriculares (2.ª Língua Estrangeira vs. Educação Tecnológica). Deste modo, é nosso objectivo apresentar, a partir da legislação existente no nosso país, o papel que a disciplina de Educação Tecnológica tem no 3.º ciclo da escolaridade básica e o porquê de, em nossa opinião, existir, no que respeita a esta disciplina, uma carga eminentemente negativa. Em seguida, procuramos caracterizar os alunos que optam pelas duas disciplinas consideradas, realçando algumas das características motivacionais e sociais que influenciam essa escolha e que acompanham e diferenciam claramente os alunos ao longo do 3.º ciclo. Os resultados de estudos diferenciais indicam que os alunos de 2.ª Língua Estrangeira apresentam maiores índices de auto-conceito académico e não académico, bem como concepções de inteligência mais dinâmicas e expectativas de auto-eficácia académica mais elevadas comparativamente com os alunos de Educação Tecnológica, quer no 7.º quer no 9.º ano de escolaridade. Finalmente, é nosso objectivo colocar em evidência a importância do papel do grupo-turma no contexto escolar, no sentido de evidenciar as diferenças grupais que se estabelecem dentro da escola, local onde o direito à igualdade de oportunidades no sucesso escolar se encontra consagrado na Constituição, e onde a diferença se deve instituir como fonte de enriquecimento e desenvolvimento pessoal e colectivo.