A organização da discussão nas aulas de matemática na Prática de Ensino Supervisionada: Um estudo no 1.º ano de escolaridade

Este artigo apresenta um estudo realizado no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada do último ano do Mestrado em Ensino do 1.º e do 2.º Ciclo. A investigação centra-se na fase de discussão das aulas de ensino exploratório da matemática, e teve como objetivo analisar o modo...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Silva, Raquel Alexandra Pereira da (author)
Outros Autores: Rodrigues, Margarida (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.21/6884
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipl.pt:10400.21/6884
Descrição
Resumo:Este artigo apresenta um estudo realizado no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada do último ano do Mestrado em Ensino do 1.º e do 2.º Ciclo. A investigação centra-se na fase de discussão das aulas de ensino exploratório da matemática, e teve como objetivo analisar o modo mais proveitoso de selecionar e sequenciar as apresentações dos alunos e conhecer o impacto desta fase no desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas dos alunos. O artigo foca-se na análise da forma como a professora estagiária selecionou e sequenciou as resoluções dos alunos de uma tarefa envolvendo a subtração com o suporte da reta numérica. Foi adotada uma metodologia de natureza qualitativa, tendo sido usadas a observação participante e a análise documental como técnicas de recolha de dados. A investigação permitiu concluir que (i) as discussões no ensino exploratório da matemática foram cuidadosa e intencionalmente orientadas pela professora estagiária, a qual selecionou as resoluções que permitissem esclarecer ideias matemáticas importantes e sequenciou-as de modo a permitir que todos compreendessem o que era discutido, e (ii) essa fase conduziu à sistematização das ideias, conceitos ou procedimentos visados nos objetivos da aula. Por sua vez, os alunos foram levados a esclarecer continuamente os seus conhecimentos intuitivos e a contribuir para a clarificação das ideias dos pares, refletindo.