Alterações estruturais, composição das exportações e competitividade : alguns resultados para a Europa do Sul e os PECO

As profundas transformações ocorridas nos países da Europa de Central e Oriental a partir do final da década de oitenta reflectiram-se naturalmente na reorientação das estratégias políticas e económicas dos PECO. Para muitos destes países, a viragem a ocidente envolveu de imediato e de forma clara a...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Dias, João (author)
Formato: workingPaper
Idioma:por
Publicado em: 2022
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.5/24133
País:Portugal
Oai:oai:www.repository.utl.pt:10400.5/24133
Descrição
Resumo:As profundas transformações ocorridas nos países da Europa de Central e Oriental a partir do final da década de oitenta reflectiram-se naturalmente na reorientação das estratégias políticas e económicas dos PECO. Para muitos destes países, a viragem a ocidente envolveu de imediato e de forma clara a União Europeia, a qual, mais tarde, passaram a querer integrar. Pesem embora as dificuldades decorrentes da própria situação daqueles países e as inerentes à capacidade de acolhimento da própria União Europeia, esta acabou por aceitar iniciar as negociações com vista à adesão por parte de cinco países PECO em relação as quais as dificuldades de integração se afiguram eventualmente menos problemáticas: a Polónia, a Hungria, a República Checa, a Estónia e a Eslovénia. Para os países da Europa do Sul e membros da União Europeia, a perspectiva de alargamento a Leste nem sempre se tem afigurado pacífica. Entre as dificuldades envolvidas figura naturalmente o receio de perder em favor dos PECO fundos estruturais de apoio à convergência com os parceiros mais ricos da Comunidade. Mas outra preocupação envolve o receio de concorrência acrescida por parte das exportações dos PECO no mercado da UE, mercado esse de vital importância para ambos os grupos.