| Summary: | Na atualidade, as organizações têm aumentado o uso de equipas de trabalho para organizar as suas atividades, tendo vindo a crescer a preocupação com a vertente emocional dos membros dessas equipas para o aumento dos níveis de bem-estar individual, por estes facilitarem o alcance dos objetivos da organização. A presente investigação teve como objetivo perceber o possível efeito preditor das estratégias de regulação emocional na satisfação individual dos membros com a equipa à qual pertencem. Para tal, foi realizado um estudo quantitativo, de natureza transversal, com recurso a uma amostra constituída por 277 membros de equipas, pertencentes a organizações portuguesas de diversos setores de atividade. A recolha de dados foi feita através do método de inquérito por questionário, tendo estes sido analisados posteriormente a nível individual, através do cálculo de um modelo de regressão linear. Os resultados revelaram um efeito preditor positivo e estatisticamente significativo da reavaliação cognitiva na satisfação com a equipa, e um efeito preditor negativo e estatisticamente significativo da supressão expressiva na satisfação com a equipa. Estes resultados vêm corroborar estudos anteriores que demonstram a relação entre variáveis emocionais e estados de bem-estar e satisfação.
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