O final do ciclo gráfico paleolítico do Vale do Côa: a arte móvel do Fariseu (Muxagata, Vila Nova de Foz Côa)

Neste trabalho apresenta-se o estudo integral da arte móvel identificada no Fariseu (Vale do Côa). Trata-se de um conjunto de oitenta e cinco peças gravadas e quatro pintadas. Dada a proveniência estratigráfica segura da coleção, a adscrição da maior parte das peças ao Dryas recente/ inícios do Pré-...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Santos, André Tomás (author)
Outros Autores: Aubry, Thierry (author), Barbosa, António Fernando (author), García-Diez, Marcos (author), Sampaio, Jorge Davide (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2019
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10451/36580
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ul.pt:10451/36580
Descrição
Resumo:Neste trabalho apresenta-se o estudo integral da arte móvel identificada no Fariseu (Vale do Côa). Trata-se de um conjunto de oitenta e cinco peças gravadas e quatro pintadas. Dada a proveniência estratigráfica segura da coleção, a adscrição da maior parte das peças ao Dryas recente/ inícios do Pré-boreal está perfeitamente assegurada. As caraterísticas técnicas e estilísticas dos grafismos nela presentes são comparáveis a alguma da arte rupestre do Vale do Côa, o que faz da série do Fariseu um importante referente para a datação de um vasto número de painéis gravados e pintados desta região. Essas caraterísticas são igualmente semelhantes às de grafismos de diversas estações do Sudoeste europeu, datados dos finais do Tardiglaciar, o que denota a filiação deste fácies rupestre numa tradição gráfica de âmbito geográfico mais vasto.