Empreendedorismo: perceções, atitudes e comportamentos dos alunos de uma instituição de ensino superior portuguesa

O empreendedorismo engloba a criação de novos negócios e o desenvolvimento de novas oportunidades de negócio nas organizações existentes. Este trabalho tem por objetivo compreender as perceções e atitudes dos estudantes portugueses de uma instituição pública de ensino superior sobre a criação de no...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ribeiro, Maria Isabel (author)
Other Authors: Fernandes, António (author), Cabo, Paula (author), Matos, Alda (author)
Format: article
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10198/14441
Country:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/14441
Description
Summary:O empreendedorismo engloba a criação de novos negócios e o desenvolvimento de novas oportunidades de negócio nas organizações existentes. Este trabalho tem por objetivo compreender as perceções e atitudes dos estudantes portugueses de uma instituição pública de ensino superior sobre a criação de novos negócios. Para o efeito, foi desenvolvido um estudo observacional, quantitativo, transversal e descritivo, baseado numa amostra acidental de 336 alunos. Os dados foram recolhidos em finais de 2014 e início de 2015 e, posteriormente, analisados com recurso ao software SPSS 22.0. Os resultados revelaram que os alunos acreditavam que o empreendedorismo contribui para a criação e crescimento do emprego; um empreendedor é alguém que tem uma ideia, radicalmente nova, para criar um novo negócio; e, 46% conseguiam imaginar-se a criar o seu próprio negócio. Para os alunos da nossa amostra, a probabilidade de ser capaz de criar um negócio bem-sucedido é, em média, 47% e a idade certa para o fazer é de 28 anos. Cerca de 49% dos inquiridos estão interessados em criar um novo negócio a partir de uma ideia, principalmente porque ela permite a independência pessoal. Finalmente, a maioria dos respondentes considera que a criação de empresas seria encorajada se a instituição de ensino disponibilizasse ideias aos estudantes dispostos a criar novos negócios. Os alunos reconheceram a prevalência de empresários do sexo masculino na área empresarial portuguesa. Além disso, apesar de serem muito otimistas em relação à taxa de sobrevivência de start-ups, os alunos mostram ser pouco próativos.