A Gestão do risco operacional: caso da instituição Financeira X

No contexto atual, cada vez mais incerto e marcado pela intensidade da mudança, as organizações estão cada vez mais expostas a diferentes tipos de risco. Nesse sentido, é fulcral integrar uma abordagem estratégica com análise de gestão de risco para proteger e fomentar valor, evitando resultados ind...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Costa, Filipa Ratinho Gomes da (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/9272
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/9272
Description
Summary:No contexto atual, cada vez mais incerto e marcado pela intensidade da mudança, as organizações estão cada vez mais expostas a diferentes tipos de risco. Nesse sentido, é fulcral integrar uma abordagem estratégica com análise de gestão de risco para proteger e fomentar valor, evitando resultados indesejáveis. Na atividade bancária, o Risco Operacional é uma componente significativa da gestão dos riscos e um dos fatores responsáveis pela falência de várias Instituições Financeiras. Em comparação, por exemplo, com o risco de crédito ou o risco de mercado, o Risco Operacional tem a particularidade de ter uma exposição que não se procura proactivamente mas que é intrínseca às atividades desenvolvidas e, por isso, nem sempre é possível mitigá-lo integralmente. Este estudo de caso procura, assim, avaliar uma gestão do Risco Operacional na performance de uma Instituição Financeira. Recorrendo a uma Entidade Financeira portuguesa e tendo como base uma amostra de 7000 eventos de Risco Operacional, é feita uma análise ao perfil de risco da Instituição Financeira X, com o objetivo de medir o impacto na perda total por tipo de risco, segmento de atividade e causa, comparando os resultados com um estudo feito pelo Bank for International Settlements, em 2008. Posteriormente, apresenta-se um cálculo da poupança que a Instituição Financeira X já obteve desde que adoptou a abordagem Standard, no sentido de perceber se uma gestão cada vez mais proactiva do Risco Operacional representa benefícios para a Instituição Financeira.