| Summary: | O enfoque da dissertação centra-se na margem sul onde o Rio Tejo termina e inicia o Oceano Atlântico, mais concretamente na Trafaria. A sua proximidade à capital e a crescente procura dos seus arredores como destino turístico. A dissertação tem como propósito o estudo sobre a Bateria Militar como Pórtico de Memória para o Projeto Arquitetónico. Pretende-se, também, refletir a arquitetura em estado de ruína como experiência sensorial, tendo como enquadramento a 5ª artilharia do Campo de Entrincheiramento da Costa. Contudo, apesar deste interesse, a escolha deste tema especialmente por ser uma bateria militar, permitirá conhecer este tipo de fortificações que se encontram abandonadas há imensos anos, muitas delas sem uma possível oportunidade de uso. Como tiveram uma grande importância na nossa defesa e tiveram um marco na nossa história, devemos dar-lhes uma oportunidade. Pretende-se, também, entender o papel que as preexistências têm na obra do arquiteto e de como os assume nos projetos. Procura-se perceber como a arquitetura de hoje pode segurar o seu lugar, quando opera sobre espaços preexistentes com sentidos e simbolismos. Esta dissertação leva-nos a refletir: pode o começo do projeto, sendo esta uma hipótese para escolher a condição da mesma como princípio projetual? A Bateria Militar em ruína é enquanto elemento do projeto, o alvo a compreender. Procura-se a relação da arquitetura com o lugar e a Natureza, propondo um espaço hoteleiro de forma a proporcionar áreas de lazer, contemplação da paisagem e da Bateria da Raposeira.
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