Evolução da notificação espontânea pelos farmacêuticos ao Sistema Nacional de Farmacovigilância

A notificação espontânea de reações adversas é importante, uma vez que é a única forma de monitorizar continuamente o medicamento depois da sua comercialização. Esta notificação depende dos utentes mas principalmente dos profissionais de saúde, nomeadamente dos farmacêuticos, permitindo uma rápida a...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Faria, Jéssica Madalena Gonzaga (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10284/6105
Country:Portugal
Oai:oai:bdigital.ufp.pt:10284/6105
Description
Summary:A notificação espontânea de reações adversas é importante, uma vez que é a única forma de monitorizar continuamente o medicamento depois da sua comercialização. Esta notificação depende dos utentes mas principalmente dos profissionais de saúde, nomeadamente dos farmacêuticos, permitindo uma rápida atuação por parte das autoridades competentes. Esta tese tem como objetivo avaliar as notificações ao sistema nacional de farmacovigilância por parte dos farmacêuticos num período compreendido entre o ano 2000 e o ano 2016 efetuando a correlação com o número de farmacêuticos inscritos na Ordem dos Farmacêuticos no mesmo período. A metodologia aplicada de acordo com os objetivos traçados foi a pesquisa em base de dados científicas através de palavras-chaves e contactando diretamente as entidades responsáveis, nomeadamente o Infarmed e a Ordem dos Farmacêuticos para obtenção do número de notificações espontâneas e a evolução do número de farmacêuticos inscritos, respetivamente. O número de notificações espontâneas tem vindo a aumentar gradualmente, sendo os principais notificadores atualmente a indústria farmacêutica, seguindo-se os médicos e os farmacêuticos. O número de notificações espontâneas por parte dos farmacêuticos tem acompanhado o crescimento das inscrições junto da Ordem dos Farmacêuticos, no entanto representa apenas 13,5% da notificação espontâneas em Portugal. Os farmacêuticos hospitalares são os que mais notificam apesar de representarem 8% da classe farmacêutica. Em suma, é necessário educar e incentivar os farmacêuticos para notificarem reações adversas a medicamentos ao Sistema Nacional de Farmacovigilância.