Diplomacia económica e internacionalização da economia portuguesa

O atual contexto do comércio internacional, global, liberalizado e competitivo, faz da diplomacia económica um instrumento fundamental para países e empresas. A atividade diplomática tem vindo a sofrer profundas alterações ao longo dos anos, assumindo agora uma grande relevância na área económica. F...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Almeida, Tiago Filipe Figueiredo (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2016
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/11629
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/11629
Descrição
Resumo:O atual contexto do comércio internacional, global, liberalizado e competitivo, faz da diplomacia económica um instrumento fundamental para países e empresas. A atividade diplomática tem vindo a sofrer profundas alterações ao longo dos anos, assumindo agora uma grande relevância na área económica. Fruto desta evolução, deixou de ser somente um mecanismo de representação da política externa, para se assumir como uma via mais interventiva, facilitadora e estratégica dos interesses económicos de atores públicos (Estado, organizações) e privados (empresas) de um país. A presente dissertação visa dar a conhecer o impacto que o modelo de diplomacia económica Portuguesa tem no comércio bilateral, a contribuição para a internacionalização das empresas nacionais, a sua preponderância na atração de investimento e na divulgação da imagem do nosso país e a dinamização de negócios em mercados estratégicos. Através da entrevista realizada à diretora de relações institucionais e mercados externos da AICEP, testemunhamos em viva-voz o contributo e o papel que a diplomacia económica desempenha. Deste modo, fruto do conjunto de sinergias e da articulação de diversos organismos, a rede externa portuguesa tem tido um contributo bastante relevante para o desenvolvimento económico do país, com resultados práticos na balança comercial. Nesta perspectiva, damos, também, atenção à especialização do mercado nacional, demonstrando que o sector com maior quota de mercado é o da informação e comunicação e o mais concentrado é o da fabricação de coque e produtos petrolíferos. Por último, constatamos a tendência ascendente da economia Portuguesa, que, atualmente, é mais competitiva e globalizada face a anos anteriores.