Resumo: | A evolução do contexto sócio-político-económico Europeu gerou expectativas de mudança na educação, operacionalizadas por “Bolonha”. Assim, a convergência do ensino e a mobilidade das pessoas ocasionaram dinâmicas de concorrência, obrigando à continuada verificação do posicionamento estratégico dos cursos e consequentes ajustamentos, face às novas políticas universitárias. Com o objetivo de definir as linhas de ação para o Mestrado em Gestão de Serviços e da Tecnologia (MGST), realizou-se um benchmarking que comparou curricula e estrutura dos mestrados classificados na categoria Engineering and Project Management (EdUniversal ranking). A pesquisa reportada deduziu um quadro conceptual para posicionar o MGST a partir de uma revisão da literatura contrastante dos conceitos gestão de operações (GO) e engenharia industrial (EI). Definiu-se, assim, um perfil de competências interdisciplinares, para um gestor de operações moderno, numa ótica holística, abrangente e estratégica que inclui a gestão da inovação e tecnologia e, apoiado pela engenharia industrial ao nível do processo formal, de técnicas/instrumentos/métodos aplicados à gestão e dos conteúdos soft. Deste modo, também se justificou a inclusão do MGST, na Escola de Gestão e a sua adequação a estudantes de gestão. Comungar destas áreas foi critério de seleção para oito mestrados detalhadamente escrutinados e comparados. Da análise SWOT surgiu uma estratégia de internacionalização para o MGST, detalhada num diagrama de causa-efeito-simples, que se argumenta serem contribuições relevantes para a prática, com as limitações inerentes à formação da amostra: EdUniversal ranking, dados dos websites. Como contribuição teórica salienta-se a clarificação da relação GO/EI, que se recomenda seja aprofundada, futuramente.
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