| Summary: | “ (…), todas as Cidades do mundo são expressões materiais da diversidade das sociedades através da história e, por esse facto, todas elas são históricas” e ainda, a “Salvaguarda das Cidades Históricas entende-se por ser a medida necessária para a sua proteção, a sua conservação e o seu restauro, assim como para o seu desenvolvimento coerente e para adaptação harmoniosa à vida contemporânea.” (IGESPAR, 2009, p. 1). Nestas frases está expresso o muito que esta investigação encerra e a importância do seu restauro e conservação. O Homem é o principal responsável pela criação da cidade e também o seu destruidor, tanto no seu enquadramento natural como construído. Ou seja, começou com o aparecimento da Indústria e com o rápido progresso da economia houve um aumento populacional descontrolado nas grandes cidades deixando as cidades rurais ao abandono o que colmatou na sua degradação e por fim no seu desaparecimento. Depois vieram as Guerras que trouxeram a destruição de várias cidades capitais históricas apagando assim “documentos históricos que exprimem os valores próprios das civilizações urbanas tradicionais.” Perante essas ameaças, o homem começou a preocupar-se com o desaparecimento da sua herança deixada pelos seus antepassados. Para salvaguardar o futuro, foram então criadas organizações com objetivos de salvar as cidades em risco, de desaparecerem. Atualmente essas preocupações foram aumentando sendo que é necessário mais do que nunca protegê-las. E para obter uma compreensão profunda sobre o que se refere é apresentado em estudo de caso (Plano entregue à UNESCO e integrando projetos como a Pousada Nacional de S. Pedro desenhada pelo Arq. Siza Vieira e as habitações localizadas na Rua Banana) sobre a própria cidade no qual são analisado as demais intervenções que tenham influenciado (ou não) o seu desenvolvimento.
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