Resumo: | Partindo do pressuposto relativamente recente, mas largamente aceite, de que “a mente emerge a partir da actividade do cérebro, cuja estrutura e função são directamente moldadas pela experiência interpessoal.” (Siegel, 2004, p.17), o presente artigo procura enfatizar o papel que as primeiras experiências de vida, particularmente as ligações humanas interpessoais, desempenha no estabelecimento das ligações neuronais, assim como nas vivencias neuroquímicas cerebrais do bebé. Defendendo que as primeiras experiências do bebé podem ser particularmente cruciais na forma como as estruturas básicas do cérebro se desenvolvem, procura-se aqui estabelecer uma ponte com uma área emergente do saber, a neuroeducação.
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