Seguimento da Hidronefrose Pré-Natal. Experiência da Consulta de Nefrologia Pediátrica do HGSA

Com este trabalho, os autores pretendem avaliar a evolução pós-natal da hidronefrose diagnosticada in útero. Entre Janeiro de 1991 e Maio de 1997 foram enviados à Consulta de Nefrologia Pediátrica do HGSA 80 crianças com o diagnóstico de hidronefrose pré-natal. Foram estudadas 57 crianças (76 rins)...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Teixeira, Paulo (author)
Outros Autores: Madalena, Célia (author), Reis, Armando (author), Matos, Paula (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:https://doi.org/10.25754/pjp.1999.5464
País:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/5464
Descrição
Resumo:Com este trabalho, os autores pretendem avaliar a evolução pós-natal da hidronefrose diagnosticada in útero. Entre Janeiro de 1991 e Maio de 1997 foram enviados à Consulta de Nefrologia Pediátrica do HGSA 80 crianças com o diagnóstico de hidronefrose pré-natal. Foram estudadas 57 crianças (76 rins) com hidronefrose primária. Os rins foram divididos em grupos de acordo com as dimensões do bacinete: Grupo O (bacinete 4 mm), grupo 1 (bacinete 4 - 9 mm), grupo 2 (bacinete 10 - 19 mm) e grupo 3 (bacinete 20 mm). Na primeira ecografia renal pós-natal dos 76 rins com hidronefrose primária, 12 eram normais, 25 pertenciam ao grupo 1, 28 ao grupo 2 e 11 ao grupo 3. Dos 25 rins do grupo 1, 92% tiveram boa evolução, 2 progrediram para os grupos 2 e 3. Dos rins pertencentes aos grupos 2 e 3, 67% tiveram boa evolução com melhoria ou estabilização das dimensões do bacinete e 3 progrediram para graus mais severos de hidronefrose. Em oito rins (10,5%), dois do grupo 2 e seis do grupo 3, foi feito o diagnóstico de obstrução da junção ureteropiélica, tendo sido submetidos a correcção cirúrgica. Concluimos que a maioria dos casos (89,5%) tiveram boa evolução clínica, tendo sido necessária a correcção cirúrgica apenas em oito casos.