Resumo: | As estratégias de segurança internacionais e nacionais têm adotado o conceito de segurança total, que inclui ameaças não militares como as alterações climáticas. Simultaneamente, a ocorrência de catástrofes graves exigiu a intervenção das forças armadas em domínios antes atribuídos a entidades civis. Estas duas tendências suscitam uma aproximação entre políticas tradicionalmente autónomas. Analisando três estratégias de segurança (otan, ue e eua), identifica-se como o reconhecimento das alterações climáticas enquanto ameaça promove ações de gestão preventiva e adaptativa por parte dos Estados que valorizam, ou podem vir a valorizar, o ordenamento do território como fator de resiliência climática e, portanto, de segurança.
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