Summary: | Os serviços de governo electrónico (e-government) têm vindo a ser avaliados, em grande parte dos estudos até agora realizados, através de uma tipologia baseada no aproveitamento das capacidades de interactividade técnica que as novas tecnologias permitem. É proposto, neste texto, um critério alternativo, orientado para a diferenciação entre perspectivas baseadas no Estado (ponto de vista “interno”) e perspectivas baseadas no utilizador (ponto de vista “externo”). A análise de informação disponibilizada através de estudos realizados por empresas de consultoria (Accenture e Capgemini) sustenta a hipótese de que tende a prevalecer uma perspectiva baseada no Estado, nos seus interesses e necessidades imediatos, em detrimento de uma perspectiva baseada no utilizador, nas suas expectativas e necessidades, e no retorno que este possa retirar da transição para serviços prestados através do canal Internet.
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