Revisão das instruções gerais Nestlé : gestão de peso líquido

O estágio curricular de Mestrado em Engenharia Alimentar foi realizado na Multinacional Nestlé, mais precisamente no Departamento de Qualidade da Fábrica do Porto da Nestlé. O controlo de qualidade na fábrica envolve o controlo de vários parâmetros antes da saída dos produtos para o mercado, entre o...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Simão, Catarina Alexandra Saraiva (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2016
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.14/20141
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/20141
Description
Summary:O estágio curricular de Mestrado em Engenharia Alimentar foi realizado na Multinacional Nestlé, mais precisamente no Departamento de Qualidade da Fábrica do Porto da Nestlé. O controlo de qualidade na fábrica envolve o controlo de vários parâmetros antes da saída dos produtos para o mercado, entre os quais o peso líquido do produto. Para além do decreto-Lei Nº310/91 relativo aos princípios legislativos para a comercialização de produtos pré-embalados no que diz respeito à uniformização das quantidades e capacidades nominais e da Portaria nº1198/91 de 18 de Dezembro que diz respeito ao regulamento do controlo metrológico das quantidades dos produtos pré-embalados, a Nestlé tem ainda normas internas mais restritas para que seja sempre mantida a boa imagem da marca, bem como o cumprimento de garantia de qualidade. Neste contexto, tendo a Nestlé a necessidade de revisão das Instruções Gerais Nestlé no que diz respeito ao peso líquido, foi então proposto como tema de estágio a sua revisão. As Instruções Gerais Nestlé revistas incluíram cinco volumes, designadamente: Introdução ao tema; legislação e especificação do peso líquido; monitorização e controlo do peso líquido; liberação do produto final e cálculos auxiliares. A análise estatística dos principais resultados obtidos permitiu concluir que em produtos em que a mediana de desvios padrão apresentava um valor mais elevado, a variabilidade de pesos entre os lotes de pesagem era mais irregular, traduzindo a capacidade do processo como pobre ou muito pobre. Na origem desta variabilidade entre pesos entre lotes podem estar razões como dosagem das cabeças de enchimento ser diferente de cabeça para cabeça, a velocidade com que o grão cai, ou irregularidades no tapete da linha de enchimento, entre outras. A monitorização da tara resultou numa proposta de ação de correção designadamente, a alteração do número de vezes e momentos para realização da monitorização e o número de embalagens usadas no cálculo da tara. Foi elaborada uma proposta de alteração da instrução técnica em que foi proposto a monitorização da tara passar de uma vez por turno, para duas vezes por turno, no início e no fim e a verificação no arranque de 6 embalagens seguidas que passam na controladora e são verificadas na balança analítica, depois de 30 em 30 minutos verificação de uma embalagem, e no final do turno novamente 6 embalagens seguidas. No global, foram criados modelos de verificação para as controladoras e para as balanças Analíticas.