Síndrome de Burnout em profissionais de enfermagem em unidades críticas

A Enfermagem, como profissão de alto desgaste físico e psicológico, tem levado alguns autores a relacionar as condições do trabalho com os altos níveis de stress. Devido à exigência da profissão, os enfermeiros estão diariamente sujeitos a situações complexas, como o envolvimento racional/emocional...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Matos, Nuno (author)
Outros Autores: Rocha, Luis (author), Varandas, Carlos (author), Rosado, Sílvia (author), D`Oliveira, David (author), Santos, Rita (author), Fonseca, Ana (author), Frias, Ana (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2016
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10174/17835
País:Portugal
Oai:oai:dspace.uevora.pt:10174/17835
Descrição
Resumo:A Enfermagem, como profissão de alto desgaste físico e psicológico, tem levado alguns autores a relacionar as condições do trabalho com os altos níveis de stress. Devido à exigência da profissão, os enfermeiros estão diariamente sujeitos a situações complexas, como o envolvimento racional/emocional com os utentes, acarretando grandes níveis de responsabilidade. Assim, torna-se pertinente considerar o risco potencial dos enfermeiros de unidades críticas desenvolverem a síndrome de burnout. O objetivo desta revisão de literatura surge no sentido de ampliar o conhecimento e compreender mais detalhadamente os fatores de risco, consequências e estratégias de coping relacionadas com esta síndrome. Entre 20.8% a 31% dos profissionais de unidades críticas são alvo do burnout, o que a torna uma situação emergente. Alguns profissionais têm níveis de exigência sobre si e de controlo sobre uma situação, que não corresponde à real, estas situações ocorrem onde mais existem situações limite, como nas unidades de cuidados intensivos, urgência e oncologia, que favorecem o stress intenso contínuo. A qualidade dos cuidados nos profissionais com burnout não fica assegurada, tornando-se fundamental que as organizações e o próprio indivíduo intervenham de forma a preveni-la e/ou minimizá-la, através de estratégias da própria organização e de estratégias de coping do próprio indivíduo.