Diversidade e consciência intralinguística no 1º CEB

Com este trabalho, pretendíamos averiguar se os alunos do 1.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico, de uma escola de Aveiro, no ano letivo 2011/2012, apresentavam consciência da variação linguística existente no português europeu falado em Portugal continental e regiões autónomas. Por outro lado, querí...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Oliveira, Sara Daniela Paulo de (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2013
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10773/10402
País:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/10402
Descrição
Resumo:Com este trabalho, pretendíamos averiguar se os alunos do 1.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico, de uma escola de Aveiro, no ano letivo 2011/2012, apresentavam consciência da variação linguística existente no português europeu falado em Portugal continental e regiões autónomas. Por outro lado, queríamos identificar e descrever as representações relativas à diversidade intralinguística veiculadas pelos referidos alunos. O enquadramento teórico do estudo está dividido em dois capítulos. O primeiro incide sobre a diversidade intralinguística focando-se na variação linguística do português europeu, considerando as diversas formas que a língua assume, na sua variação. No segundo capítulo procede-se à aproximação do conceito de consciência linguística, tendo em consideração a inexistência de um consenso face ao conceito, assim como, à altura em que surge no desenvolvimento do Ser Humano. Para proceder à recolha de dados significativos para a investigação recorremos, à implementação de um plano de intervenção didática composto por quatro sessões, tendo sido, para o efeito, utilizados diversos instrumentos de recolha de dados. Como metodologia de análise e tratamento da informação optámos pela análise de conteúdo. Neste âmbito foram definidas quatro categorias de análise, baseadas no quadro teórico e no confronto com os dados recolhidos, a saber: reconhecimento do território nacional e da sua diversidade, representações acerca dos locutores, representações no que respeita à diversidade intralinguística e consciência da existência da diversidade intralinguística. Os resultados a que chegámos, demonstram que os alunos chegam à escola com diversos tipos de representações face à diversidade intralinguística e aos seus locutores, tanto de cariz positivo como negativo. Concluímos também que a maioria dos alunos não revela reflexão sobre a língua, não apresentando consciência da diversidade intralinguística. Em jeito de conclusão, realçamos a necessidade dos alunos serem sensibilizados e consciencializados para a diversidade intralinguística, tarefa em que o professor desempenha um papel de relevo, cabendo-lhe o diagnóstico e a desmistificação de estereótipos.