À flor da pele: interioridades de um monólogo

O monólogo constitui um ponto alto no percurso artístico de um actor e, não obstante, nem todos os actores escolhem interpretá-lo e os que o fazem contam, muitas vezes, com uma experiência profissional já consolidada. Recorrendo ao tema das emoções para investigar o fenómeno, identificamos e quantif...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Fernandes, Sofia Príncipe dos Santos Sá (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2016
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.22/9010
País:Portugal
Oai:oai:recipp.ipp.pt:10400.22/9010
Descrição
Resumo:O monólogo constitui um ponto alto no percurso artístico de um actor e, não obstante, nem todos os actores escolhem interpretá-lo e os que o fazem contam, muitas vezes, com uma experiência profissional já consolidada. Recorrendo ao tema das emoções para investigar o fenómeno, identificamos e quantificamos as emoções sugeridas pela ausência de contracena e ainda pela carga emotiva dos assuntos abordados - no caso, o Universo Feminino. Delineada como pesquisa transversal de abordagem qualitativa, a observação directa e participante vale-se então da interpretação de um monólogo e da criação de um texto original para o efeito. No decorrer do estudo, a vivência pessoal e subjectiva do pesquisador não consegue dar origem a um resultado definitivo mas é responsável por acrescentar os conceitos - público e crítica - à discussão. O público enquanto elemento de contracena e enquanto formador de opinião ou crítica. E de facto, já no final do processo, conclui-se que a questão da crítica, seja a do público ou a autocrítica, tem um impacto preponderante no comportamento dos actores e é precisamente na forma como lidam emocionalmente com essa questão que encontramos a resposta ao problema.