Summary: | O artigo discute as estratégias discursivas desenvolvidas por Paulo Portas entre 2012 e 2014 com vista à legitimação das políticas de austeridade em Portugal. Dando continuidade ao trabalho de Fonseca e Ferreira (2015), o artigo, apoiando-se na análise crítica do discurso, argumenta que as estratégias de legitimação denominadas de estado de exceção, culpabilização, eficácia, inexistência de alternativas e apelo às emoções estão associadas a uma articulação complexa entre os conceitos de output legitimacy e input legitimacy (Scharpf, 1999), bem como a um modelo empírico de decisão política em contexto de crise (Jones, 2009).
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