Summary: | Nos últimos anos têm-se assistido a uma tentativa de harmonizar os referenciais contabilísticos a nível internacional por forma a promover uma maior transparência e comparabilidade das demonstrações financeiras. Neste âmbito, e no que respeita às normas do International Accouting Standards/International Financial Reporting Standards (IAS/IFRS), a existência de mais do que uma opção de mensuração subsequente dos Ativos Fixos Tangíveis destaca-se como uma disparidade quanto ao conceito de normalização das normas. Neste contexto o presente estudo analisa o tratamento contabilístico dos Ativos Fixos Tangíveis no que respeita à sua mensuração subsequente, identificando os determinantes financeiros e económicos que levam as empresas a optar pela adoção do modelo de revalorização. Para tal, é realizado um estudo quantitativo a incidir sobre uma amostra das empresas portuguesas com valores cotados na Euronext Lisbon no período de 2010 a 2019. Os resultados obtidos permitiram concluir que, para a amostra e período em análise, a decisão das empresas revalorizarem os seus Ativos Fixos Tangíveis é positivamente influenciada pelo nível de endividamento da empresa, assim como pela intensidade de Ativos Fixos Tangíveis da empresa. Conclui-se, ainda, que essa decisão é negativamente influenciada pela dimensão da empresa.
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