Coping e stress em agentes da polícia de segurança pública

Os polícias são frequentemente expostos a situações imprevisíveis e potencialmente traumáticas, que podem repercutir-se na sua saúde mental. Considerando o possível impacto da exposição contínua a stressores, o presente estudo teve como objetivo caracterizar o stress em 41 participantes da Polícia d...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Llamedo, Maria Belén Astorgano (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2022
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.14/38437
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/38437
Descrição
Resumo:Os polícias são frequentemente expostos a situações imprevisíveis e potencialmente traumáticas, que podem repercutir-se na sua saúde mental. Considerando o possível impacto da exposição contínua a stressores, o presente estudo teve como objetivo caracterizar o stress em 41 participantes da Polícia de Segurança Pública. Pretendeu-se perceber se a antiguidade no serviço e a vulnerabilidade ao stress se associavam com uma maior propensão para adotar um coping desadaptativo bem como com maior stress percecionado. Para tal, foi utilizado um desenho correlacional e instrumentos de autorrelato que permitiram avaliar a vulnerabilidade, (Questionário de Vulnerabilidade ao Stress 23-QVS), stress percebido (Perceived Stress Scale PSS-10) e estilos de coping (Brief COPE). Os resultados apresentaram correlação negativa entre a antiguidade no serviço e menor tendência de adoção de coping adaptativo. Contudo, a relação entre antiguidade e stress percebido não foi detetada. Observou-se também que quanto maior a vulnerabilidade reportada, maior a propensão para adotar um estilo de coping desadaptativo, assim como maior o nível de stress percebido. Pretende-se que estes resultados possam impulsionar o aumento da literacia de saúde mental neste contexto, através da criação de programas que visem a melhoria de bem-estar e performance destes profissionais.